Construção de identidades femininas: as narrativas sobre a Seleção Brasileira Feminina de Futebol no “Globo Esporte” e “Esporte Espetacular”

  • Isadora Nascimento Universidade Federal do Piauí (Brasil)
  • Gustavo Said  Universidade Federal do Piauí (Brasil)
Palabras clave: Identidad, Mujer, Fútbol, Representaciones, Estereotipos, Periodismo deportivo

Resumen

Esta investigación analiza la construcción de las identidades femeninas en las noticias acerca de la Selección Brasileña de Fútbol Femenino, transmitidas en los programas “Globo Esporte” y “Esporte Espetacular” de la Rede Globo de televisión durante los Juegos Olímpicos de 2016. Se destacan las discusiones sobre identidad realizadas por Hall (2016), Woodward (2000) y Bhabha (1998); conceptos de representaciones sociales de Moscovici (2015); de género, como la planteada por Scott (1995) y de estereotipos realizada por Hall (2016), Bhabha (1998) y Moscovici (2015); así como en torno a la influencia de los medios en la sociedad contemporánea de Birolli (2011). A partir de un análisis de contenido, según el concepto de Bardin (2011), se constató que, a diferencia de lo que se esperaba, hubo la creación y diversificación de los modelos identitarios reproducidos mediáticamente, huyendo de las imágenes estereotipadas relacionadas a la identidad femenina.

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Biografía del autor

Isadora Nascimento, Universidade Federal do Piauí (Brasil)

Bachiller en Comunicación Social y titulada en Periodismo por la Universidade Federal do Piauí (Brasil). Participó durante un año en el Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC/UFPI), desarrollando investigaciones en el área de convergencia de los medios de comunicación, así como en las áreas de identidad, representación social y género

Gustavo Said,  Universidade Federal do Piauí (Brasil)

Profesor de Periodismo y del Máster en Comunicación en la Universidade Federal do Piauí (Brasil). Máster en Comunicación y Cultura por la Universidade Federal do Rio de Janeiro y doctor en Ciencias de la Comunicación de Universidad de Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS).

Citas

Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70.

Barreto, T. (2004). Gilberto Freyre e o futebol-arte. Revista USP, 62. Recuperado de http://www.periodicos.-usp.br/revusp/article/download/13357/15175

Bastos, A. & Ristum, M. (2003). A violência urbana e o papel da mídia na concepção de professoras do ensino fundamental. Paidéia, 13(26), 181-189.

Bhabha, H. (1998). O Local da Cultura. Belo Horizonte: Editora UFMG.

Birolli, F. (2011). Mídia, tipificação e exercícios de poder: a reprodução dos estereótipos no discurso jornalístico. Revista Brasileira de Ciência Política, 6, 71-98.

Boris, G. & Cesídio, M. (2007). Mulher, corpo e subjetividade: uma análise desde o patriarcado à contemporaneidade. Revista Mal-Estar e Subjetividade, 7(2). Recuperado de http://www.redalyc.org/articu-lo.oa?id=27170212

Carvalho, M. (2011). O conceito de gênero: uma leitura com base nos trabalhos do GT Sociologia da Educação da ANPEd (1999-2009). Revista Brasileira de Educação, 16(46). Recuperado de http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-24782011000100006&script=sci_abstract&tlng=pt

Castro, A. & Prado, J. (2004). Corpo e Identidades Femininas: a intermediação da mídia. Estudos de Sociologia, 17(32), 241-259.

Escosteguy, A. (2001). Cartografia dos estudos culturais: uma versão latino-americana. Belo Horizonte: Ed. Autêntica.

Goellner, S. (2005a). Mulheres e futebol no Brasil: entre sombras e visibilidades. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, 19(2). Recuperado de http://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/16590

Goellner, S. (2005b). Mulher e esporte no Brasil: entre incentivos e interdições elas fazem história. Pensar a prática, 8(1). Recuperado de https://www.revistas.ufg.br/fef/article/view/106

Goellner, S. (2008). “As mulheres fortes são aquelas que fazem uma raça forte”: esporte, eugenia e nacionalismo no Brasil no início do século XX. Recorde: Revista de história do esporte, 1(1). Recuperado de https://revistas.ufrj.br/index.php/Recorde/article/view/790

Goellner, S. (2010). A educação dos corpos, dos gêneros e das sexualidades e o reconhecimento da diversidade. Cadernos de Formação RBCE, 1(2). Recuperado de http://revista.cbce.org.br/index.php/cadernos/article/view/984

Hall, S. (2000). A identidade cultural na pós-modernidade. Río de Janeiro: DP&A.

Hall, S. (2016). Cultura e Representação. Río de Janeiro: Editora PUC-Rio, Apicuri.

Morigi, V. (2004). Teoria Social e Comunicação: Representações sociais, produçãode sentidos e construção dos imaginários midiáticos. E-Compós: Revista da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação, 1(1). Recuperado de http://www.e-compos.org.br/e-compos/article/view/9

Moscovici, S. (2015). Representações Sociais: Investigações em psicologia social. Petrópolis: Editora Vozes.

Mourão, L. & Morel, M. (2005). As narrativas sobre o futebol feminino – O discurso da mídia impressa em campo. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, 26(2). Recuperado de http://revista.cbce.org.br/index.php/RBCE/article/view/148

Oliveira, W. (2002). Entre Bruxas e Princesas: A construção de identidades femininas entre as prisioneiras de Canudos. En A. Costa & C. Sardenberg (Orgs.). Feminismo, ciência e tecnologia (pp. 305- 318). Salvador: REDOR/ NEIM-FFCH/ UFBA.

Pollak, M. (1992). Memória e Identidade Social. Estudos históricos, 5(10), 200-212.

Proni, M. (2009). Observações sobre os impactos econômicos esperados dos Jogos

Olímpicos 2016. Motrivivência, 21(32-33). Recuperado de https://periodicos.ufsc.br/index.php/motrivivencia/article/view/2175-8042.2009n32-33p49

Rubio, K. (2010). Jogos Olímpicos da Era Moderna: uma proposta de modernização.

Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, 24(1). Recuperado de http://www.scielo.br/pdf/rbefe/v24n1/v24n1a06.pdf

Scott, J. (1995). Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade, 20(2), 71-99.

Silva, T. (Org.), Hall, S. & Woodward, K. (2000). Identidade e diferença: A perspectiva dos Estudos Culturais. Petrópolis: Vozes.

Stein, L. (15 de abril de 2015). Como o futebol moldou a identidade cultural do brasileiro. Recuperado de https://trivela.com.br/como-o-futebol-moldou-a-identidadecultural-do-brasileiro/

Woodward, K. (2000). Identidade e diferença: uma introdução teórica e conceitual. En T. Silva (Org.), S. Hall & K. Woodward, Identidade e diferença: A perspectiva dos estudos culturais (pp. 7-72). Petrópolis:Vozes.

Publicado
2018-11-28
Cómo citar
Nascimento, I., & Said, G. (2018). Construção de identidades femininas: as narrativas sobre a Seleção Brasileira Feminina de Futebol no “Globo Esporte” e “Esporte Espetacular”. Correspondencias & Análisis, (8), 97-120. https://doi.org/10.24265/cian.2018.n8.05